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“Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue se mudar a si mesmo, acaba por não mudar coisa alguma.” George Bernard Shaw

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domingo, 2 de novembro de 2008

Astrologia e a Ciência da Prospecção

O primeiro cientista a sondar o futuro de forma sistemática e com um enfoque aberto foi o engenheiro Gaston Berger (1896-1960): empregou muitos anos de sua vida para fixar as bases de uma nova ciência de ação: a Prospectiva.
A Prospectiva é uma reflexão para iluminar a ação presente sob a luz dos futuros possíveis. A busca de novas tecnologias de previsão e ferramentas para diferir no tempo - que sondem o futuro em busca de soluções para o presente.

Nesse contexto a astrologia pode ser considerada uma dessas ferramentas de prospecção do futuro, uma vez que seu principal estudo é estabeleces relações entre as diferentes qualidades do tempo, representadas pelas posições dos planetas no céu, com os fatos e acontecimentos no planeta terra.

A especialidade do Astrólogo:

Horóscopo – hora skopeo – “eu vejo a hora”- ver as diferentes qualidades do tempo – para diferir no tempo acerca dos assuntos do homem.

Previsão: acepções

1- efeito de prever – antevisão, presciência, presságio. Dom, próprio aos profetas e videntes

2- antecipação (base de suposições) do que ainda não aconteceu. cálculo do necessário para consecução de um projeto PREVER PARA PROVER – Prospecção – diferir no tempo – a escolha do tempo certo.

Pesquisas antropológicas datam de apenas 8 ou 9 mil anos o surgimento da capacidade de diferir no tempo – fazer a escolha do tempo adequado: um MARCO na história da humanidade, uma verdadeira Revolução – a descoberta da SEMENTE ;
Simbolicamente podemos nos remeter à passagem entre as eras de Câncer e Gêmeos; época em que o homem era caçador nômade e coletor de frutos – sociedade matriarcal (Lunar) - para a organização social da família em torno da casa e agricultura.

Pode-se fazer uma relação desta época com a “perda do paraíso” de Adão e Eva – que doravante passaram a ter responsabilidade de saber o tempo certo de plantar para colher.

O que leva o homem a buscar novas fontes de energia e alimento é a ameaça da sobrevivência, sentida a partir da visão da escassez, que se avizinha - quando se busca a visão de um futuro próximo, e não se encontram alternativas
na continuidade do antigo modo de produção, ou de fazer as coisas. Assim há uma grande mudança de comportamento através do cultivo das sementes e em seguida a domesticação dos animais.
Estamos de novo diante de uma importante mudança de paradigmas. Novamente o homem se depara com uma visão de futuro que denuncia a possibilidade de escassez. Olhamos a depredação dos recursos da terra que estão sendo consumidos, ao invés de seus rendimentos. Já se fala que pode faltar água, terra e até mesmo as sementes das plantas já estão sob patentes e reserva de mercado. Vivemos o final de um tempo, de uma Era, anunciado pelos astrólogos da antiguidade. A visão da escassez nos traz a necessidade de repensar o mundo ou a aprender a escolher um novo mundo, um novo modo de viver. Novamente somos levados a PREVER para PROVER.

Mas desta vez as sementes que estão sendo descobertas são sementes das possibilidades de escolha. As sementes da liberdade de escolha, o arbítrio. Porque antes da decisão temos escolha. Depois não podemos mais controlar todos os resultados.

Mas estas sementes são ainda incipientes, pois precisamos mudar a antiga forma de ver o mundo. Será que ainda não conseguimos olhar para o novo, de um novo modo que pudesse propor novas soluções para os mesmos problemas tão antigos?

Novamente estamos numa passagem entre Eras. A transição entre a Era de Piscis para Aquárius. A saída do elemento água para o elemento ar. Como há 8/9 mil anos atrás. Com uma diferença – a semente que hoje está sendo descoberta é a semente do arbítrio, da nossa possibilidade de escolha do futuro que temos em comum. Temos a grande oportunidade de dar mais um salto quântico no modo como enxergamos a vida e como fazemos nossas escolhas. Podemos olhar para o novo de um mesmo e antigo modo – mas podemos olhar de um novo modo para aquilo que tem tradição, inclusive a nossa história e aprender a ressignificar a vida a partir dos erros da passado. O futuro não está fechado, e o presente que vivemos depende da forma como olhamos para o futuro.

Sementes do futuro estão sendo lançadas sobre nossas cabeças, buscando solo fértil para serem cultivadas. Precisamos CAPTURAR, mais do que inventar, nossa função planetária. É o modo que olhamos para futuro que determina o tipo de ação, ou atitude diante da vida. Precisamos aprender a pensar em termos de futuro. Ainda usamos formas muito incipientes de PREVISÃO, tão rudimentares para a visão de escassez que se aproxima como na época da descoberta da semente, e da agricultura.

O olhar para o futuro: Os dois enfoques

1. enfoque aberto   -    2. enfoque fechado

O enfoque fechado:

1- o fatalismo sugere uma opressão do futuro sobre o presente, onde as conseqüências parecem ser inevitáveis.
2- O passado determina o presente, no sentido da correlação entre o presente de nossas percepções e o aprisionamento à experiência vivida.
3- Considera o presente a partir do passado, como secreção do passado.
4- Atos determinados por causas antecedentes: ações são meras conseqüências do passado
5- Reação: decisões sem possibilidades de escolhas
6- Limita a riqueza do que será
7- O antigo modo de perceber as coisas prevalece – sistemas tradicionais de pensamento já comprovados ou conhecidos: “Ver o novo com o velho olhar”.
8- Viver o presente como fuga do passado
9- Contenta-se com a tradição e informação já existente, do presente, e aprende exclusivamente com sua própria experiência.
10- Caminha de costas para o futuro, olhando o passado.

O enfoque aberto:

1- sugere possibilidades de escolhas anteriores às conseqüências se tornarem inevitáveis.
2- O futuro determina o presente, no sentido da correlação entre o presente de nossas percepções e o futuro de nossos projetos.
3- Constrói o presente partindo da escolha do futuro – é a prova de amanhã que determina estudar hoje.
4- Ações reguladas pelo futuro: determinar os atos por seus efeitos.
5- Prospecção: possibilidades de escolhas antes da decisão
6- Não perturba a riqueza do que será.
7- Nova racionalidade que busca sistemas de pensamentos inéditos – que ajudam de modo eficaz a PREVER PARA PROVER – os recursos e técnicas adequadas: “Ver de uma nova forma aquilo que é antigo e tem tradição”.
8- Viver o presente em direção ao futuro.
9- Inconformismo com o que é aceito, sem investigar – busca de novas descobertas e informações no presente, aprendendo com a experiência de todos.
10- Caminha para o futuro integrando o passado.

Prospecção através da Astrologia

Devido aos conflitos e incertezas geradas por um mundo em aceleradas transformações, cada vez mais se faz necessário o estudo do futuro como condição de sobrevivência.

A solução de amanhã já não é solução de hoje, é uma nova situação- novas perspectivas. O que era verdade ontem, já não o é hoje e muito menos será amanhã. O homem ativo não se conforma com o ponto de vista fechado ou determinístico.

A Astrologia é uma poderosa tecnologia de prospecção do futuro. E através da observação dos ciclos da natureza, e dos ciclos individuais podemos diferir no tempo, observando as diferentes qualidades de momentos, mais adequados ou não, para a realização de determinados negócios.
Não se pode considerar em Astrologia a existência de um futuro único, senão que podem ocorrer inúmeros futuros, e por isso necessitamos de ferramentas que ajudem a tomar decisões, diante de um clima de complexidades, conflitos e incertezas, para poder explorar o futuro antecipando possíveis problemas e saídas.
O Mapa Astrológico encerra o conjunto de todas as possibilidades de acontecimentos na vida de um indivíduo, de modo que se pode adiantar no tempo, pelo conhecimento dos ciclos planetários, trânsitos, progressões e outras técnicas de prospecção, as inúmeras possibilidades, construindo uma reflexão mais abrangente e particularizada para a pessoa - em função de um Padrão Individual de Tempo determinado a partir do mapa natal.
Os Trânsitos e a representação do futuro:

Pelas posições planetárias podemos representar o futuro e suas opções encontrando alternativas para adaptar-se ou para influir no fluxo dos acontecimentos. Não precisamos ficar esperando que cheguem os problemas para resolve-los. É preciso sair da atitude reativa diante da vida, apagar incêndios, e começar a antecipar possibilidades que podem aparecer. Um bom jogador de Xadrez só se torna campeão quando é capaz de antever as possíveis jogadas de seu adversário. E quanto mais jogadas e possibilidades futuras é capaz de perceber mais recursos para sair de cheques ou situações embaraçosas, se preparando, reduzindo riscos e diminuindo a margem de incertezas, pois o medo do desconhecido pode se tornar paralisante. Assim idear um futuro desejável ajudar a construir um presente mais cheio de possibilidades.

O objetivo desse tipo de abordagem dos trânsitos planetários não é predizer o porvir, mas sim ajudar a fazer melhores escolhas das infinitas possibilidades
que se apresentam a todo instante. Assim nos centramos nesse leque de possibilidades futuras em função de trânsitos particulares que dizem respeito exclusivamente à pessoa, e de trânsitos gerais que via de regra dinamizam expectativas de grupos de gerações que compartilham as mesmas qualidades de céu por ocasião do nascimento. Assim, antecipar possíveis demandas e até problemas ajuda a enfrentar ou a evitar crises e conflitos. Uma crise pode ser um desajuste entre uma situação sofrida e a desejável. Antecipar possíveis situações sejam favoráveis, sejam desfavoráveis, pode ser uma forma de buscar novas soluções e de explorar o futuro.

Assim, fazemos uma análise muito mais qualitativa do tempo(como), do que propriamente quantitativa (o que). Assinalamos principalmente o tempo de amadurecimento dos processos (o quando), as expectativas das diversas idades, e as fases de vida, os períodos sujeitos aos movimentos planetários. Estudamos a linha do tempo como um processo sistêmico envolvendo as mais complexas situações das relações do homem com seu mundo, determinadas pelas potencialidades do mapa individual. Através das casas e dos signos, analisamos como estas estruturas se desenvolvem na direção de expressão máxima do propósito inicial do projeto da pessoa. Portanto o estudo astrológico com essa perspectiva de análise de um futuro aberto adquire um caráter mais dinâmico e eficaz, onde os projetos, os objetivos, comportamentos, os agentes que interferem nos mais variados assuntos podem ser analisados, ajudando a estabelecer parâmetros e estratégias alternativas, e soluções, dentro de uma miríade de possibilidades infinitas que o futuro reserva a cada um. Podemos assim descobrir possíveis problemas futuros e épocas mais prováveis de acontecer, e transformar esses dados em informação que ajuda na tomada de decisão. A análise astrológica permite trabalhar sobre idéias, percepções, crenças, opiniões, prejuízos, pensamentos, a visão da pessoa, o significado de determinados empreendimentos ou época da vida, que afetam as decisões tomadas.

A Astrologia estudada dessa forma se fundamenta no tripé: reflexão (o espelho que é o mapa); decisão (forças dinâmicas dos ciclos planetários) e ação (a qualidade do momento mais adequado).

Fonte: http://www.oficinadeastrologia.com/

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